O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General José Nunes da Fonseca, acompanhou no dia 18 de julho o dispositivo militar empenhado na vigilância, deteção e apoio ao combate a incêndios rurais.
Durante a manhã, deslocou-se ao concelho de Porto de Mós, onde acompanhou uma patrulha do Exército. Estas patrulhas, realizadas diariamente de norte a sul do país, têm como missão a vigilância e deteção de incêndios rurais, reforçando a capacidade de prevenção e resposta imediata.
À tarde, no Aeródromo da Lousã, foram apresentadas as capacidades da Força Aérea empenhadas nesta missão, nomeadamente os helicópteros de reconhecimento, avaliação e coordenação (HERAC) e os Sistemas Aéreos Não Tripulados – OGASSA. A visita incluiu uma demonstração da operação do OGASSA, que permite reforçar a monitorização e o apoio à decisão em tempo real.
Até ao dia 17 de julho, as Forças Armadas realizaram 553 empenhamentos, envolvendo um total de 1 457 militares, no âmbito das ações de vigilância, deteção e apoio ao combate a incêndios rurais.
As Forças Armadas Portuguesas estão em prontidão durante o período crítico de incêndios rurais, com meios humanos e materiais empenhados no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), da Diretiva Integrada de Vigilância e Deteção de Incêndios Rurais (DIVDIR), bem como através de protocolos com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e com diversas autarquias.