A Diretiva Estratégica define a Estratégia do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), objetivando as grandes prioridades para o período temporal compreendido entre 2023 e 2026. Estão enquadradas pelas orientações de nível político e pela documentação estruturante da defesa nacional, em vigor, da qual decorre a Estratégia Militar.
A sua estruturação considera a oportunidade da entrada em vigor da Lei Orgânica do EMGFA, na sequência da publicação do respetivo Decreto-Regulamentar. Fica estabelecido o quadro concetual, mais restrito, para a definição dos novos Objetivos Estratégicos do EMGFA, permitindo identificar prioridades de atuação e possibilidades de novas ações e iniciativas, com foco nas áreas abrangidas pela legislação referenciada.
Neste contexto, a Diretiva Estratégica do EMGFA assenta em quatro Perspetivas de Gestão Estratégica de natureza Genética, Estrutural, Operacional e de Missão, com os correspondentes Temas Estratégicos - Assertividade, Competência, Flexibilidade e Eficácia. Temas que identificam as principais ideias-chave de cada Perspetiva e que norteiam o processo específico de execução estratégica.
A par do quadro de Valores a observar em permanência - Patriotismo, Honra, Lealdade, Disciplina e Coragem - que vinculam a atuação de todos os militares e trabalhadores civis que servem Portugal nas Forças Armadas, fica estabelecida a estrutura concetual que enquadra a forma como o EMGFA e as Forças Armadas cumprem as missões consignadas, numa perspetiva de curto e médio prazos.
Centrada na Missão, emoldurada pelos Valores considerados, e relevando-se as circunstâncias do meio envolvente, expressa-se a Visão que inspira e procura orientar o EMGFA e as Forças Armadas para o futuro desejado:
“Forças Armadas prontas, flexíveis, interoperáveis e tecnologicamente inovadoras. Edificadas com realismo e aptas a cumprir com credibilidade.”
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